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Alguns progressos

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As últimas semanas têm sido bem empolgantes no 3D para mim. Pessoalmente, é refrescante a experiência de aprender. Sobretudo, a de conseguir ainda mais. Para chegar nesse ponto, os tutoriais de YouTube têm sido grandes parceiros nessa jornada rs. Para abrir a postagem, esse protótipo de cartaz reúne alguns dos avanços que fiz no Blender ultimamente. Meu primeiro passo depois da última atualização aqui no blog foi otimizar a topologia do meu personagem. A partir de um cubo, consigo elaborar uma topologia mais organizada e mais limpa.  Dessa forma, consegui refinar ainda mais o rosto do meu personagem também. Com a topologia mais organizada, consigo deixar os elementos faciais um pouco mais evidentes e organizar melhor a pintura. Da mesma forma, consigo fazer outro personagem do filme: Lília. Com traços mais finos, lábios maiores e sobrancelhas mais delicadas.  Saindo da elaboração do personagem, parto para a concepção ambiental do filme de alguns momentos. O experimento acima e...

Eu consegui

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Modelei, pintei, vesti e riggei meu primeiro personagem em 3D: Natan. É um grande momento em particular para mim. Não imaginei que chegaria neste marco. Mas agora que cheguei, ainda mais possibilidades se desdobram pela frente. Animada para continuar essa jornada.

Tenho aprendido um pouco de Blender...

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Bom, nas últimas semanas tenho enfrentado o meu maior pânico e pavor da minha vida artística: modelagem e animação 3D. Sempre achei imensamente difícil e impossível pegar o ritmo. Tanto que desde 2020 (durante a pandemia, um clássico) tenho ido e voltado ao Blender inúmeras vezes. Mas dessa vez algo aconteceu que simplesmente tudo clicou. Tudo fez sentido. Tudo pareceu se encaixar no lugar e consegui sair do básico e chegar na retopologia e rigging. Obviamente, tudo de modo muito básico e amador, mas já dá para fazer muitas brincadeiras interessantes. A economia de tempo para a minha produção atual seria muito bem quista e me daria espaço para evoluir a minha dissertação de mestrado adequadamente. Mas esse seria mesmo o melhor caminho? Porque tenho uma experiência mais vasta com 2D cut-out com After Effects (foi o modo que fiz Apoptosis). Tenho tentado fazer meu filme atual quadro a quadro, mas eu tenho sofrido obscenamente com a inconsistência dos meus desenhos entre os quadros: é min...

Por que eu não finalizo mais as minhas artes?

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Essa ilustração foi feita em meia hora com o Krita. Percebi, com ela, que faz muito tempo que não entro na etapa de renderização e clean-up (ou seja, finalização). Meu apreço pelo traço original do esboço têm sido crescente. Provavelmente, esse fenômeno se deve à minha aproximação com a animação. Em especial, animar sozinha: é brutal o processo de começar e terminar várias cenas sozinha. São muitas etapas: quadros chaves, esboço, clean-up, lineart, colorização, ambientação... Passei a parar no esboço. E têm funcionado. Na realidade, me sinto até mais contente com os resultados. A experimentação com cores e formas ganha uma dimensão ainda mais vasta e divertida de viver. Mais uma peça finalizada em meia hora. Ampliando a imagem, é possível observar o uso expressivo de formas simples, misturadas com pincéis de borrar. Aqui não usei esboços, apenas formatos irregulares. Então, até o próprio esboço em lápis pode ser eliminado em alguns casos - dando lugar ao esboço de formas. Essa eu levei...

Apoptosis (2023) disponível agora no OCA UFPA

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Meu curta-metragem Apoptosis (2023) finalmente está disponível online para assistir, no Observatório de Cinema e Audiovisual da UFPA ( oca.ufpa.br ). Para abrir a seção de Filme do Mês, meu filme foi escolhido como Filme do Mês de Abril de 2025 .  O filme está vinculado na aba de Originais UFPA , junto com outros filmes lançados pelos alunos e egressos do curso de Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Pará, e na aba da Cobertura Completa ; ambas abas com link do YouTube do OCA . Bom filme a todos 🌹

O primeiro frame do meu segundo filme

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Depois de conceber as ideias mais importantes do meu segundo filme, "A Dor e o Silêncio do Infinito" (2026), finalmente cheguei à composição do primeiro plano, primeira cena. Tive que tomar por referência algumas imagens de supernovas da Nasa, para compreender como a luz se comporta nesse evento. Como meu filme não tem a menor intenção de ser 100% fiel à física e à vida real, o resultado acaba sendo esse, com algumas cores bem fantasiosas. Primeiro frame de "A Dor e o Silêncio do Infinito" (2026) Tenho um apreço estrondoso por começar meus filmes com ambiente. De maneira geral, eu observo que filmes que normalmente começam com dois ou três atos sempre têm a necessidade de ditar o tom e a configuração do mundo do filme de forma ambiental. Com o meu, não seria tão diferente. Alguns filmes eu já vi começarem com o protagonista " right away ", e quase foi o caso de agora. Cheguei a pensar em fazer um paralelo do meu protagonista com primeiro frame vs último fr...

A primeira vez de novo

Acredito que a última vez que publiquei em um blog foi em meados de 2010 (dos meus nove aos doze anos).  Eu tinha um blog de desenhos , exatamente aqui na mesma plataforma, e tive uma experiência muito interessante com acessos e exposição ao digital. De certa forma, era empolgante ter um URL para apresentar às pessoas. O site era todo a minha cara. Minhas cores, minhas artes, meus palavreados... A liberdade era animadora. Com a popularização de redes sociais como Facebook, Instagram, Twitter, nos últimos anos passo a me ver como alguém ansiosa para me encaixar no "normal". Na moldura quadrada do Instagram, nas duas centenas de caracteres do Twitter, na bagunça que é a linha do tempo do Facebook... Me perdi de muita coisa que eu era, para poder encontrar quem eu poderia ser aos outros. Infelizmente essa exposição à tantos anos de informações frenéticas que, em sua maioria, não me edificaram em muita coisa, me adoeceu mental, espiritual e fisicamente. Usar um blog é retornar a ...